sábado, 23 de maio de 2009

ATÉ QUE ENFIM



Meus amigos, até que enfim alguém com CORAGEM para dizer a esta senhora o quão reles é, enquanto jornalista. Manuela Moura Guedes não tem ponta por onde se lhe pegue, é uma péssima profissional e, como diz Marinho Pinto, envergonha os bons profissionais da classe - e também os há na TVI. É deplorável como, por ser esposa do Sr. Director José Eduardo Moniz, Manuela Moura Guedes continua a ocupar milhões de ecrãs por esse país fora, opinando sobre tudo e mais alguma coisa e esquecendo-se sistematicamente do que são as regras do bom jornalismo. E pensar que há por aí tanta gente com valor e no desemprego, ou atrás de uma caixa registadora... Quero mais "Marinhos Pinto" neste país.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

grito de revolta.

CARAÇAAAAS!


só gostava de ter a minha vida de volta!


(desabafo na terceira noitada da semana na agência)

sexta-feira, 6 de março de 2009

The end

Termina amanhã o meu estágio de seis meses.
Enviei hoje, porque amanhã é sábado e já cá não está quase ninguém, o e-mail de despedida.
É estranho. Pensei que ia ser mais fácil. Agora dou por mim a sentir-me estranha. Como se tivesse de me despedir de algo que era meu, à partida. Fora, pelo menos, durante seis meses.
Seis meses, que recordo, são quase uma vida humana.
Mas agora acabou. Vou ter o domingo para descansar e começo uma nova aventura logo segunda, pelas 10H.
Felizmente, para vós, continuo a ser estagiária e a poder contribuir.
Acho agora que vou ser estagiária uma boa parte da minha vida...
Hoje fica algum dissabor. Não queria ter de me despedir de algumas pessoas. Vai ser estranho não vir para aqui, todos os dias.
Oh well...
It's over. It's so over...

terça-feira, 3 de março de 2009

...o mundo, digo-vos eu.

É impressionante como uma palavra na hora certa, uma expressão facial bem aplicada, um simples gesto pode fazer acontecer tudo. Provocar risos, lágrimas e fúria, levantar suspeitas ou assinar sentenças. A comunicação muda o mundo, constrói tudo à nossa volta.

A comunicação é o mundo.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A evolução.

Lembram-se do computador que ficava azul? Pois. Livrei-me dele já há umas semanas, mas fiquei com um que tinha uma linha rosa de pixels malucos. Tudo bem, habituei-me. Mas eis que hoje, a linha rosa arranja um amigo! Um risco amarelinho a poucos centímetros de distância! Suponho que a minha linha não queria passar o Dia dos Namorados sozinha. =) Ora vejam:

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Devaneios depois do almoço

Apetece-me viajar. Conhecer cidades, lugares... Durante o café pós-perandial estivemos a falar sobre Barcelona, Praga, Veneza e Paris (mais algumas pelo caminho) e apercebi-me de que estou rodeada de pessoas que viajam e conhecem muitos lugares com os quais eu apenas ainda fantasio. E isto deixou-me algo aborrecida e algo esperançosa: por um lado já queria ter viajado e conhecido mais do mundo, e por outro abriu a porta para que eu faça o mesmo, pense e aja.
E como conversa puxa conversa, falámos de cidades para viver e trabalhar. E isso deixou-me a pensar no meu trabalho e nas possibilidades de fazê-lo noutro lugar. Exagerando na fotografia e negligenciando uma data de elementos importantes, é assim:
Let's face it. Até que ponto é assim tão fácil eu fazer o que faço noutro país? Pois, não é. Das duas uma, ou aprendo a língua (mas aprendo MESMO, de forma a dominá-la), ou escrevo para Portugal por correspondência. Dificuldades logísticas, diria eu.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Perto do fim...

Estou a um mês do fim do estágio.
Quero interpretar todos os sinais como indicadores de que a vida me sorri, mas infelizmente vou ter o mesmo fim que todos os outros estagiários...
Estou orgulhosa do que fiz e feliz por não ter cedido ao monstro verde da inveja, nem ao monstro negro que me toldaria a personalidade e me faria ser alguém que não sou.
Vejo no local onde "vivi" seis meses a derradeira escola e sei que deixo amigos.
Irrita-me não ficar, irrita-me ter de aprender a enviar currículos.
Vai matar-me a ida ao Centro de Emprego, fazer parte de mais um número vergonhoso deste país.
MAS!... vai fazer-me crescer, esta estalada na cara.
Venham mais uns centímetros então, que fazem muita falta.

Novidades fresquinhas.

  • Acabei de enfiar o meu phone direito (verdinho e tão fofinho) dentro do copo de água.
  • Apetece-me viajar.
  • O tio Scolari foi despedido.
  • Se sair cedo, vou procurar aqueles sapatos lindos, que vi nos saldos da zara do villa(e que não eram o meu número), no Cascais Shopping.
  • Gosto da música dos Doismileoito (MMVIII).

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Jesus is our friend!

Epah desculpem pôr vídeo, mas este é imperdível. Reparem no estilinho do senhor que canta e no facto de estarem atrás de um belo piano e... a menina estar a tocar num organito sem jeito nenhum! xD

Foi a loucura desta manhã (e aparentemente da noitada de ontem) nesta agência!



terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Assim nasce (e morre) uma marca.

Era uma vez uma linha de produtos que queria distinguir-se das demais. Essa linha foi entregue a um grupo na minha agência, autónomo e externo ao meu. No entanto, soubemos que havia problemas com o nome da marca, por isso começámos a tentar ter ideias para agradar ao cliente. Repetimos muitas vezes para nós próprias que aquele não era o nosso quintal...mas a urgência de criar era como um rio depois de horas a chover torrencialmente.
E por horas o debate se arrastou. O conceito era complexo e nós não estávamos a conseguir tocar o ponto certo. Clandestinamente, estávamos a criar uma identidade para uma marca que não nos estava destinada. Muitas sugestões dançavam em frases ditas ao acaso, quase em jeito de brincadeira. Mas foi hoje, ao almoço, que sentimos que tínhamos chegado lá.
Entretanto, soubemos que o grupo a quem o briefing estava delegado já tinha escolhido um outro nome para tentar aprovar com o cliente. "Pavoroso", nas palavras de uma colega. E nós continuámos, discretamente, a criar. Já tínhamos andado por perto, eu já tinha sugerido um nome que nos agradava muito, mas foi ali que, subitamente, eu tive uma epifania.
Era aquilo, era mesmo, mesmo aquilo. Em minutos, defendemos tudo o que havia para defender em relação ao nome que eu tinha sugerido, falando com entusiasmo. Estávamos definitiva e irremediavelmente apaixonadas.

Foi então que uma sombra se acostou às nossas mentes. Ninguém teria lata suficiente para sugerir um nome novo, sob o pretexto de detestar o nome vigente. Era gozar com o trabalho feito até então. E assim, o nome perfeito ficou na calha, à espera de uma conversa informal entre elementos dos dois grupos para poder surgir em todo o seu esplendor.

Está em coma e o mais provável é nem acordar mais.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

De volta à Selva

Bem o estágio está a acabar, passou rápido depois de me habituar e, apesar de não me ver a fazer aquilo durante muito tempo, gostei. Eu sou do tipo de pessoa que demora a afeiçoar-se aos outros mas ao fim destes três mesinhos já me estava a sentir "em casa" ali, com todas as piadas parvas, as conversas filosóficas, as cantorias, as bocas e o trabalho também ;P Aquela confusão vai fazer-me falta.

Agora vai voltar outra vez o rodopio de entrevistas, envio de CV's, de neurónios queimados a tentar responder à pergunta "O que queres fazer na vida?" que eu já devia saber responder desde os meus 18 anos, pelo menos. Mas ainda não sei, se é que vou saber tão cedo. E a conjunctura actual não ajuda muito a descobrir quais são os nossos sonhos. Acho que agora, para começar, me contento com um trabalhinho que me pague. E mesmo isso, da maneira que isto anda, está escasso.

Mas não vale a pena sofrer por antecipação. Vou acabar o que estou a fazer enquanto envio CV para tudo e mais alguma coisa.
É respirar fundo e seguir...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Isto pode lá ser!

Alguém me explica como é que se faz uma coisa destas?

"Bater levemente a clara de ovo com um garfo até ficar em castelo."

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Depois de tanto tempo, granizo.

Pois é, já não escrevo há algum tempo. Então, já tive outro encontro com um aracnídeo monstro castanho, mas desta vez não aconteceu o mesmo que da outra vez. Desta vez fraquejei, deve ter sido do cansaço. Às vezes também temos direito a ser mariquinhas e queixinhas e fraquinhas e outras coisinhas.
E depois de um dia em que apanhei a maior chuvada de sempre, eis que vejo pela primeira vez granizo na Grande Lisboa (Cascais, vá.), como estou no sótão (perdão, penthouse!) cai nas janelas com alguma violência pelo que causa algum distúrbio algo adolescente por aqui. Mas não deixa de ser divertido!

Tenho tido muito trabalho, esta semana em particular adivinha-se no mínimo problemática. Fecho de duas revistas em simultâneo – vai ser giro, vai.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

É.

Por acaso o meu estágio já acabou, mas não é por isso que não tenho escrito. Tenho tido trabalho, pouco tempo para muita coisa. Mas estou aqui, por isso:

BOM ANO 2009!

Espero que a vossa passagem de ano tenha sido boa...a minha foi. =)

PNJU - Divulgação

Porque acho que é um projecto muito bom e porque conheço os mentores e estou orgulhosa:

1º Prémio Nacional de Jornalismo Universitário

A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em colaboração com a Youth Press Portugal, apresenta o 1º Prémio Nacional de Jornalismo Universitário realizado em Portugal.

Este prémio é dirigido a todos os alunos de cursos de Jornalismo e Comunicação nacionais. Os trabalhos terão de ser apresentados em formato de Televisão, Rádio, Imprensa, Multimédia ou Fotografia. Não podem ter sido publicados em nenhum órgão de comunicação social e deverão ser enviados até 20 de Março de 2009.

As reportagens serão avaliadas por júris competentes e de reconhecido mérito nas respectivas áreas, tendo como fim o reconhecimento dos trabalhos socialmente relevantes bem como o seu valor jornalístico.

O Prémio irá encerrar com um Ciclo de Apresentação das Reportagens, nos dias 2 e 3 de Maio, onde alunos concorrentes, júri e auditório poderão debater os trabalhos em concurso e o jornalismo.

Quem pode participar? Todos os estudantes de Jornalismo do ensino Universitário ou Politécnico.

Que trabalhos podem ser submetidos a concurso? Todos os trabalhos jornalísticos em suporte de Televisão, Rádio, Imprensa, Multimédia ou Fotografia.

Quando? Os trabalhos devem ser enviados até dia 20 de Março. As datas de anúncio dos finalistas e restantes informações relativas a júris serão enviadas em breve.

Comissão Científica:

· Cristina Ponte, Professora Universitária e Investigadora

· Pedro Coelho, Professor Universitário e Jornalista da SIC

· Jacinto Godinho, Professor Universitário e Jornalista da RTP

· António Granado, Professor Universitário e Jornalista e Editor do Público

· Arons de Carvalho, Professor Universitário, Deputado e Jurista

· Pedro Loureiro, Fotógrafo

Júri:

· Presidente do Júri de Imprensa: Fernando Cascais (Professor Universitário, Director do Cenjor)

· Presidente do Júri de Rádio: Sofia Vieira (Jornalista da Rádio Renascença)

· Presidente do Júri de Fotografia: Céu Guarda (Fotógrafa)

· Presidente do Júri de Multimédia: Paula Sá (Jornalista do Diário de Notícias e Professora Universitária)

· Presidente do Júri de Televisão: Ricardo Costa (Jornalista e Director-Geral Adjunto da SIC)

Esta iniciativa pretende criar nos estudantes de jornalismo a dinâmica de produção de matérias socialmente relevantes para que no futuro, enquanto profissionais, trabalhem no sentido de despertar consciências. Para além disso é objectivo do evento proporcionar uma interacção efectiva entre profissionais e estudantes, bem como contribuir para o reforço das competências práticas que devem estar associadas a um ensino cada vez mais integrado, ou seja, aliança entre as componentes teórica e prática.

Participa e passa a mensagem!

Mais informações em www.pnju.org

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Acabaram-se os estágios?

Talvez não, suponho apenas que as pessoas andem tão ocupadas com o trabalho que têm em mãos que nem conseguem postar...
Nós por cá, como os outdoors espalhados por todo o país, estamos a dois meses do fim do estágio. Está a ser complicado gerir esse facto, já tive de me despedir de algumas colegas estagiárias, e é sempre difícil.
Entretanto vários amigos têm arranjado emprego e fico tremendamente feliz por eles, embora anseie, naturalmente, a mesma sorte - já que o mesmo saber não é quantificável -.
Tenho feito uma ou outra entrevista (estou aliás à espera que chegue aqui à redacção o padre que vou entrevistar...), fiz entretanto uma peça sozinha mas não podemos sonorizar (por [mau] princípio da coordenadora).
Sinto que mostrei muito pouco (demasiado pouco) ou longo destes quatro meses.
Entretanto iniciei, devagar, muito devagar, a saga do envio dos currículos. Ainda só enviei dois, é certo, mas já recebi este fantástico e-mail:
Exma. Senhora,
Na impossibilidade de a podermos ajudar, nesta fase, informamos que os seus dados curriculares permanecerão na nossa base de dados, pelo período de um ano a contar da presente dada, para serem apreciados caso venha a surgir uma oportunidade adequada aos seus conhecimentos.
Cordialmente
Direcção de Recursos Humanos
E assim será, provavelmente, durante uns tempos (breves, espero).
Nós por cá, continuamos a ansiar por uma oportunidade de mostrar o valor que às vezes (demasiadas vezes, na busca do 1º emprego) duvidamos ter.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Oh oh oh, cadê os estagiários?

Os estagiários andam muito ausentes desta "redacção" ou "piquena" e média "empresa de escrita criativa"...
Por cá, como estou no intake, passamos menos tempo na redacção, fazemos por andar a sair muito, de preferência, com jornalistas que nos passem o micro/gravador para a mão e nos perguntem: "o que farias nesta situação? que dizias? que perguntavas?".
Ontem foi assim. [quando for jornalista e tiver estagiários, quero ser como Ela. Chamemos-lhe C.]
Aproveitei a tarde de ontem para pesquisar vários temas que me parecem interessantes para trabalhar numa reportagem. Tenho de os sugerir. Se não lhes quiserem pegar, eu própria faço e vendo a revistas. Take it or leave it.
Bem, e se dizem que no jornalismo, o Verão é uma verdadeira silly season, o Natal não sei se não será mais... Ele é pais Natal diferentes, árvores de Natal originais, bolos, bolinhos, prendas, crise, crisezinhas, etc, etc, etc.
Para os estagiários, esta pode ser uma boa oportunidade para fazer as pequenas e fofinhas peças de fim-de-semana. Para os leitores/espectadores, pode - e espera-se que sim - pode ser uma boa oportunidade para sorrir um pouco.
Em Janeiro, tenciono mudar para a equipa de fim-de-semana. Trabalhamos quando toda a gente descansa, é certo, mas fazemos o dobro das coisas sozinhas. Trabalha-se bem mais, bem melhor. E como podemos não querer trabalhar mais e melhor?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Balanço/Palmarés cheios de baba

  • Três peças assinadas e a passar.
  • TH's (talking head = cabeça falante = pessoa a confirmar algo que um pivot diz)
  • OFF's (pivot a ler, imagens montadas, texto meu) - Ambos passaram durante o dia
  • Uma reportagem (extra-estágio) prestes a ser públicada em imprensa
  • Boa opinião geral sobre sonorização das peças e sua construção
  • Atenção às sibilantes e final das frases demasiado cantado na sonorização

3 meses

Fiz anteontem três meses de estágio. Estou oficialmente a meio, e de madrugadas. Entro às 00 saio às 06h30.
Os primeiros dois dias era esperar pelas 2h30 e dava-me uma pancada daquelas. Agora, felizmente, já me habituei.
Eu e outra jornalista (são três a fazer as madrugadas, o sistema é rotativo), chamemos-lhe L, somos as únicas pessoas na redacção a partir da 01h, sensivelmente.
Ontem era ver-nos a cantar música dos anos 80 aos berros, falar da vida - suas alegrias e desilusões [mais as dela que as minhas, ainda não tenho idade para me desiludir] - e ouvir.
E fazer notícias, obviamente.
Sabiam que diariamente morrem quase 3000 crianças e jovens (até 19 anos) em acidentes? Acidentes, afogamentos, asfixia, picadas de animais venenosos, homicídios, queimaduras, catástrofes naturais. Os números são avançados por um relatório da Unicef.
Pois é.
E na Grécia está tudo doido depois de um miúdo de 16 ter sido morto pela polícia. Mas tudo doido mesmo, amotinado.
Enfim. É o estado do mundo e das coisas.
O Natal aproxima-se e é a minha época preferida do ano. Já escrevi a carta ao Pai Natal e vou ter de pedir um mini-crédito para comprar o que quer que seja a alguém.
Espero que para o ano, por esta altura, as coisas estejam bem melhores.
No estágio, ganhei amigos. A L é uma delícia. É amorosa e sinto que também lhe posso ensinar qualquer coisa (do ponto de vista humano, claro). E ela é humilde o suficiente para me dar o prazer de contribuir assim, ao ouvi-la, para os ensinamentos que ela me dá.
Venham mais três.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Coisas

Hoje aprendi uma coisa: não basta ter uma boa ideia, é preciso saber defendê-la.
E descobri uma coisa: "adeqúem" leva acento e é quiçá a palavra mais feia que já vi.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A propósito,

tendo em conta que eu fiquei a trabalhar na agência, acham que deveria contnuar a escrever no blog?


Quer dizer...eu estou a recibos verdes...


Digam de vossa justiça. =)

A sueca já não serve...

A sério. Há algum clube de tunning geriátrico em Cascais? É que se há, aposto que saem para treinar pela manhã.
Há duas semanas, sensivelmente, vinha eu muito descansada para a agência quando uma velhota resolve que também é giro circular em contra-mão...na minha direcção. Felizmente, eu sei onde está o travão e ela apercebeu-se de que era chato se batesse contra o meu carro.

Hoje de manhã, foi um senhor (vai-se a ver e era o marido) que, descontraidamente curva o volante no sentido da faixa onde eu circulava. Por momentos, pensei que teria de subir o passeio de 20 cm, mas o senhor deve saber ler nos lábios e percebeu o meu momento de suave praguejar. Desviou-se. Quase me fez parar, quase esfregou o mercedes bege no meu rover cinzento. Quase. Mas não.

E se da próxima vez ficarem à lareira a comer umas torradinhas, não? Ou então, se querem ser os reis do tunning lá do lar, então que treinem à noite... ou até na garagem, quem sabe. Pelos vistos jogar à sueca já não é suficientemente aliciante.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Afinal...

Lembram-se de me dizer "Epá, fala baixo...", "Epá, esse tom de voz irrita"?
Pois em dois dias, dois jornalistas já me disseram "Que boa voz!", "Voz linda!".
Claro que eu respondi "Náááá, um dia talvez, depois de muita terapia eheh" e insistiram com um saboroso "A base está lá!!".
Dá vontade de dizer: "E esta hein?". E acrescento-lhe um sorriso.
E com isto tudo já fiz três peças com o meu nome, ainda só passou uma, mas as outras estão a caminho.
A peça paralela que fiz com o meu jornalista destacado "não estava nada má, para o princípio".
E com isto o meu orgulhozinho cresce, mesmo sabendo que ainda falta aprender tanto tanto tanto.

O frio chegou e até sabe bem. Pena não poder usar gorro e barretes na redacção.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

ahAHHH!

Finalmente, estamos no intake. Esta coisa muito gira implica que possamos sair com os repórteres, acompanhá-los quando vão fazer as entrevistas, filmagens e finalmente, quando regressamos ao estúdio, montamos a nossa peça, e ele/a a dele/a e depois mostramos-lhe a nossa. Ele/a critica, sugere. Nós/eu aprendemos.
Ontem foi o primeiro dia. Estivemos até às 13h (sendo que entramos às 08h) sem fazer absolutement nada. Mas como trabalhamos num órgão de comunicação social nunca estamos sem fazer nada efectivamente. Informamo-nos. Por isso, a partir de agora, quando eu disser que me estive a informar, na realidade...
Bem. Lá fui eu com a minha amiguinha/colega de estágio - coisa rara irem duas estagiárias juntas, mas como estávamos há tanto tempo sem nada para fazer, insistimos - para o Tribunal Criminal de Lisboa, cobrir (salvo seja) as alegações finais do processo Casa Pia.
O jornalista fez a peça dela mas achámos por bem deixar de pairar (já devia estar saturado, o pobre!!) e fomos aprender a montar (salvo seja). O dia decorreu com normalidade, às 16h já estava eu a caminho de casa.
Esta manhã, cá estava de novo, às 08h, desejando que o dia fosse um pouco mais interessante. Descobri que tenho um jornalista destacado. E foi a ele que me dirigi. Ensinou-me tudo aquilo que valoriza, tudo o que considera prioritário: aprender a montar antes de cobrir (salvo seja salvo seja salvo seja). Então hoje não devo sair ("não te preocupes se não saíres um, dois, três dias [preocupo-me sim!!!] desde que aprendas isto").
Entretanto ele já viu a minha primeira peça, que demorou uma simpatica hora e meia a fazer. Frases demasiado longas foi o erro principal. Agora, é escolher feeds e voltar a fazer.
Finalmente concretiza-se. Tens de aprender isto e isto, estás a errar isto e isto, repete isto e isto.
Siga.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mãos Ocupadas + Aranha Gigante = ?

Fobia (do Grego φόβος "medo"), em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objetos, animais ou lugares.

Existem três tipos de fobia:

Agorafobia - Medo de estar em lugares públicos concorridos, onde o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil ou despercebida.

Fobia Social - Medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público.

Fobia Simples - Medo circunscrito diante objectos ou situações concretas.

Dentro da Fobia Simples, há cinco vertentes principais:

Animais; Aspectos do Ambiente Natural; Sangue, Injecções ou Feridas; Situações; Outros Tipos


Ora bem, assuma-se desde já que eu tenho fobia a aranhas - aracnofobia. Não, não é mariquice, até porque eu consigo lidar bem com o confronto com esta criatura, se esta for da largura de uma das minhas pestanas. Mas quando as bixas são maiorzinhas é que é pior...


Depois de um dia de trabalho algo atribulado, graças à notícia do Simulacro de Sismo em Lisboa, cheguei a casa e jantei calmamente. Subi para os meus aposentos carregando umas seis meias dobradas nas mãos. Já tinha a chave da porta na mão quando olho instintivamente para o lado e...

susto • choque • falta de ar • coração acelarado • mãos a suar • inépcia • dispraxia • incapacidade de proferir qualquer som • pensamentos a mil

Estava uma aranhona no corrimão de mármore, castanha, feiosa.
As meias saltaram-me logo das mãos e espalharam-se pelas escadas, entre apanhá-las de forma totalmente dispráxica e tentar abrir a porta em 15 tentativas, deixei de a ver. O horror. Na minha mente apenas restava um pensamento: a voz da minha mãe a dizer "tens de matá-la sozinha, tens de te desenrascar!"

Peguei no insecticida, qual pistoleira do oeste, e fui atrás do monstro. Borrifei tudo: de escadas a plantas nas imediações até às portas num raio de 5 metros. Depois fugi. Não sei se ela morreu ou não, mas espero fervorosamente que sim. Voltei a entrar ainda com o ritmo cardíaco nos píncaros e fechei a porta atrás de mim, dei uma volta ao quarto e borrifei cada cantinho. Incrível o que o medo nos põe a fazer.

Calmamente regressei à minha vidinha e esqueci o sucedido, até esta manhã. Pronta para sair, procurei as chaves, que não havia meio de encontrar. Revi mentalmente os meus passos e foi aí que *Plim* eu sabia onde tinha deixado as chaves. Abri a porta e lá estavam elas, na fechadura: do lado de fora.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Quase

Por aqui, não há cá disso, tempos mortos. Com alegria fiz a minha segunda reportagem. Estou satisfeita por me sentir mais desenvolta na redacção, conhecer mais nomes, saber que pelo menos mais três sabem o meu. Foi muito bom ver XXXXXX (nome) na primeira reportagem. Embora seja "ilegal", visto que não recebo PEVA, estou a assinar reportagens e quanto mais não seja, ocupa espaço no currículo (e no ego).
Já se passaram quase três, num estágio de seis meses. Quando me diziam que passavam tudo muito rápido, nunca imaginei que pudesse ser assim.
Vêem-se muitas caras jovens na redacção. Pelo menos três estão cá há menos de um ano. Não me digam por isso, "que não estão a contratar". Há a possibilidade de se ficar. Há a possibilidade de EU ficar? Não sei. Dúvido. E lamento. Mas continuo a trabalhar com afinco e desejo de constante superação pessoal. Não sei ainda tudo (nem perto) o que preciso de saber, mas sei que posso vingar na indústria. Só preciso de saber mais. E ter aquela estrelinha.
Como diz a música,
"Don't run away,if you know that you've got what it takes. Don't shy away. There will be tears to shed again.Time to begin, and time to end. Baby, and you say I'll be sad,but that depends."
Talvez nem precise de ficar triste.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Limites.

Há-os. E são necessários. Mas por muito que tenhamos a certeza de que nos são muito úteis, queremos sempre ultrapassá-los. Para o bem ou para o mal...
Mesmo em algo tão simples com um jogo de Bubble Trouble, há a tentação irresistível (ma vontade quase inconsciente) de bater o record anterior. E há esperança de cada vez que se recomeça um novo jogo: é outra oportunidade de ultrapassar o ponto mais alto, porque acreditamos sempre que podemos ir mais além.
O que escolhemos conscientemente é a forma como jogamos para atingir os objectivos: podemos jogar com cabeça, fazendo uso da estratégia ou da nossa veia de velhas raposas manhosas, ou jogar simplesmente por jogar. Por impulso. De qualquer maneira há sempre compensações, ora porque aquietamos a nossa mente com a certeza de que tentámos, ora porque o simples e inócuo prazer de jogar é suficiente para nos manter alerta e motivados.

Humpf... tempos mortos na agência.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sorte ou azar

O dia começou mal. Passei a semana com o horário da noite, mas hoje ia entrar bem cedo por isso o despertador estava marcado para as 05h20.
Acordei bem depois de ter tocado, cabelo desgrenhado, corrida no corredor com calças de pijama já a meio das pernas, um verdadeiro desatino. A coordenadora do online é uma verdadeira pérola e não me deu na cabeça; também foi o meu primeiro atraso (a sério) e compensei com muito e empenhado trabalho.
Até que.
Ia morrendo do coração. Recebemos constantemente e-mails com o "mapa geral" ou "mapa da semana" que nos indica quem vai estar, onde, em que semana, na redacção. Os estagiários desaparecem por vezes, nada de grave, e nem era o caso. Lá estava eu, a verde fluorescente, como os restantes. A laranja, nas madrugadas, lá estava eu, naquela semana.
De 20 a 26 de Dezembro. Mudei de cor três vezes, revi o mapa outras tantas, vieram-me lágrimas aos olhos ('tá bem, mariquinhas, eu sei...), pensei no que faço, há anos, com a minha família na tarde de dia 24, na noite, no dia 25, no Natal. E parecia-me ridículo o sacrifício para algo tão pouco garantido como é este estágio, que apesar de estar a gostar muito, porque é o que sempre quis, e tão pouco agradecido também. Recompus-me mas não acatei serenamente a decisão. Mexi-me. Falei com uma estagiária (e acertei à primeira) e ela não se importa. Para ela, não é sacrifício. E troca comigo. Se me sentia a pessoa com mais azar do mundo, esta manhã, algum tempo depois sentia-me verdadeiramente agradecida pela sorte que acabara de ter. Esta é uma pessoa que não se importa de abdicar de estar com a família na noite mais quente (para uns, mais fria para outros) do ano e assim eu vou poder estar. Há realmente pessoas para tudo, mas hoje orgulho-me em dizer que a minha ambição tem limites. Quando receber e me for dado crédito, logo sacrifico o Natal.

Weee (mais um título parvo!)

Primeiro dia sem orientação directa, vamos lá ver como corre... Mais responsabilidade em cima, e a secção com mais trabalho (não necessariamente a mais apetecível - not at all!), mas ao menos agora já tenho um pc só para mim (e que não tem filhos e filhas como screensaver a olhar directamente para mim, wee!).
Enfim, já estou meio atrasada, AHAH, não dá muito jeitinho!
Avizinham-se dias atribulados. Relaxxxx...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

YES!

Agora sim, podem ir buscar a garrafinha de champanhe! =)

Gostaram muito de mim e tal e vou ficar por mais 9 meses, a recibos verdes!!


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mau-feitio gripal

Às vezes irrita-me mesmo este país em que vivo.
Este sábado 120 mil professores uniram-se, comoveram-se, gritaram, ficaram roucos, exigiram a grito uma alteração deste inominável novo estatuto do professor.
O nosso, antes querido, Só-Cretino (leia-se Não-Engenheiro mas Engenhoso-na-mentira, Primeiro Ministro) e a profundamente ridícula (ou simplesmente estúpida) ministra da Educação entendem agora que os sindicatos não estão honrar aquilo que foi "acordado". Lembre-se que o dito "acordo" foi verbal e pode perfeitamente ser quebrado, face a todas as mentiras que os portugueses têm suportado ao longo deste vergonhoso mandato. Sinto-me enojada com o momento político que se vive no nosso país.
A minha vida faz-se de professores hoje, e desde sempre, a começar pela minha querida mãe, também ela prejudicada por estas péssimas decisões economicistas mascaradas de qualquer coisa dificilmente identificável. Na primária, conheci uma força inspiradora, que me motivou, ensinou a crescer, a ser. E em todos os anos que se seguiram ao primeiro de escola, vi rostos entrarem pelas salas de aula, uns mais dedicados que outros, uns mais inesquecíveis que outros, mas nenhum menos competente, nenhum menos significante para a pessoa que sou hoje. É, também a eles, que devemos quem somos e por isso, na próxima Grande Manifestação de professores, sugiro que os alunos a quem todos esses professores tocaram, se juntem a eles e fiquem roucos também.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Confusão.

Hoje fizemos uma excursão involuntária até ao Shopping, quando demos por ela andava mais de metade da agência no dito espaço comercial.
À parte disso, aquando da compra de uma "árvore" de natal para a nossa penthouse, a minha orientadora dividiu o gasto e a designer (que está a substituir o colega que foi operado) disse:
- Ah eu não te vou dar o dinheiro porque não sei se estou cá no Natal...
A minha orientadora aquieceu e eu acrescentei:
- Ah eu também não sei se estou cá no Natal!
Resposta:
- Ah tens que estar porque eu não vou fazer a conta outra vez!
Risos, ambiente informal e ela pergunta:
- Quando é que acaba o teu estágio?
- No fim do mês.
- Já?!
A outra account acrescentou:
- Ai o que é que eu vou fazer da minha vida?!
Entre mais umas palavras e risos, eu disse:
- Ah acaba o meu estágio, mas não quer dizer que não esteja cá no Natal!
Risos e a minha frase caíu em saco roto. Mau sinal.
Passados mais uns minutos, e a propósito da possibilidade da já referida designer ficar até ao Natal, eu disse a brincar:
- Ora e se paguei a árvore tenho que passar cá o Natal!
Mais risos e brincadeira assumida da minha orientadora:
- Vou lá embaixo à (Boss) e digo-lhe olha tens que contratar a (Hariska) porque ela pagou a árvore, e ela responde-me "mas não posso, não preciso de pessoal, não tenho plafon" e eu insisto: não, não estás a perceber, ela já pagou a árvore, tens de a contratar!
Risos e tal... e morreu ali. Agora... NÂO SEI O QUE RAIO HEI-DE PENSAR!

YES, HE COULD!



And yes he did.
O Obamashow pode agora ser visto a partir da Casa Branca, porque ele é o 44º Presidente dos Estados Unidos da América. (Yayy!!)
A jornalista Joana Amado escreveu no Público "Obama é branco e é negro. É do Kansas e é do Quénia. Nasceu no Havai, cresceu na Indonésia, estudou em Los Angeles e Nova Iorque e construiu a sua carreira profissional e política em Chicago. Obama é exótico. Obama é diferente. Obama é uma estrela rock. É sexy. Os americanos ficaram de imediato excitados com o candidato. "Há qualquer coisa de espiritual nele", diz Kris Schultz responsável do site Run Obama, criado em 2006 para "convencer" o senador de 45 anos a candidatar-se à presidência dos Estados Unidos."

Pequeno génio. Só errou por pouco. Obama não é só branco e negro. Obama é vermelho, amarelo, branco. Obama é a esperada mudança. Agora, resta ver.
Folgo em informar também que fui convidada a fazer mais uma peça.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Not me.

Eu não adormeço. Isso não acontece comigo, ponto final. E podem dizer "Ah e tal...isso acontece a toda a gente, não digas que não!" e eu respondo: "Pois é, meus amigos, eu não sou toda a gente!"´

Isto não me acontece, mas... Hoje aconteceu. Acordei às 8h32 e pensei "vou dormir mais meia-horinha..hum!" virei-me e adormeci. Resultado: voltei a acordar às 10h11 sem saber o que tinha acontecido. Levantei-me, vesti-me a correr e às 10h40 já estava na agência. Não foi grave, até porque havia muita gente que ainda não tinha chegado, mas... isto não acontece comigo e vou ter uma longa conversa com o meu despertador.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

oh yeah!

Cansaços e desilusões à parte, a colega disse numa conversa informal à hora de almoço:

"Esta miúda tem um talento enorme!"

Sim, era sobre mim. xD

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Refazer ▪ Reaprender ▪ Reescrever

Tem sido uma semana emotiva. Um colega que foi operado e outra com uns problemas que se arrastam lá pela agência...mas isso são outras novelas.

Hoje foi um dia normal e a minha orientadora disse em conversa que achava que eu, com a idade dela, iria ser como ela - eu tomei isto como um elogio! Por sua vez, ao fim do dia, ao revermos textos apercebi-me de que a nova colega, como jornalista, tem uma perspectiva diferente da escrita e vai ser complicado para mim: aprendi a entrar na escrita publicitária e aparentemente já o fazia com facilidade, mas parece que agora vou ter que reaprender e escrever mais jornalisticamente (logo eu que nunca quis ser jornalista!). Vamos ver como corre.
Apesar de tudo eu gosto muito dela, dei-lhe boleia até ao comboio e tudo, quando saímos. Avisei-a da minha azelhisse, mas correu tudo lindamente e ela ainda me elogiou! =)

YAY!

Ontem foi o dia da montage. Às 17h30, lá fui eu para os calabouços fazer a sonorização da peça. Para meu alívio, foi tudo à primeira, e segundo a coordenadora, ficou óptimo óptimo!! Fiquei com o editor, que domina com mestria, a arte de trabalhar com 5 ou 6 faixas diferentes... Fiquei encantada. Ele acatou os meus pedidos e sugestões e ficou tudo do meu agrado. E está feita a minha primeira peça. Passará em breve, assinada por mim. AH! Orgulho...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Oi?

E diz que passei à fase da entrevista!!! Até a senhora do call center se riu quando eu pedi pa confirmar que era eu, "jure??". Esperando para ver, e entretanto vai-se fazendo qualquer coisinha pelo orgão municipal...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Adivinhem lá...

São agora 22h30, ainda estou na agência.



Querem adivinhar quem não vai contar o que quer que seja hoje?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

émessiéne

Eu logo disse que o meu estacionamento ontem ia dar pano para mangas: e deu, deu direito a pedra entalada por baixo do carro. Mas sobrevivi.

Hoje tivemos uma notícia má: um colega soube que tinha cancro nos pulmões, mas apesar de tudo encara bem e está animado.

À tarde, num momento de descontracção surgiu a necessidade de recebermos uma foto proveniente do computador da filha (novinha) de uma colega e ela não conseguia enviar. Solução: eu adiccionei-a no MSN, juntaram-se todas à minha volta e foi ali um momento de cavaqueira. Logo de seguida pedem-me para adiccionar o filho, desta feita com uma idade bem mais aproximada da minha... Não faltaram os comentários casamenteiros, seguidos de risadas e bocas relacionadas com a conversa com o rapaz. Mais uns momentos de cavaqueira se seguiram, momentos que sabem bem para desanuviar também...

Ah! E hoje a minha orientadora tropeçou num puff e caiu, mas protegeu a barriga. Desta vez foi susto a sério! Felizmente, ficou tudo bem e fartei-me de sentir a bebé mexer-se!!

Bom fim de semana!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Ai o caraças.

Foi um dia longo! Cansativo.

Estive a transcrever uma entrevista durante toda a manhã.

À hora de almoço foi-me pedido para tomar conta da cadela de um colega, fiquei com a cachorra que apesar de gira e muito fofa é mimada, eufórica e passa horas em constante correria. Enfim.

A tarde foi preenchida com mais transcrições e, depois do jantar na agência, prossegui com revisões.

Ao fim da noite chego ao local onde habitualmente estaciono, olho à minha volta e vejo que não tenho lugar. Ai o caraças. Os meus queridos vizinhos foram chegando e pondo (sim, porque eles não arrumaram coisíssima nenhuma!) o carro à doida, sem ordem nem rigor.
Depois de 300 voltas à procura de um lugar e 57 tangentes a tentar estacionar noutros lugares, voltei ao lugar habitual. Podem crer que meto aqui o carro, ai meto, C&$%/#S Fv/&& ?$ &u65A!! - pensei. Eu que estaciono sempre com mil cuidados para não entalar ninguém, chego tarde e cansada, e vejo que nem espaço para me poderem entalar deixaram!

As rodas traseiras ficaram com muito pouco apoio, mas isso será pano para mangas a fazer amanhã.

Em nome da moda

Antes de mais, e para os mais distraídos, está UM FRIO DAQUELES. Vão perceber que isto tem tudo a ver com o meu post. Aguardem. Ora bem: frio que está e sendo que entrei às 07:00 de la matina, agasalhei-me bem. Tanto, que até pus um gorrinho muito fofo e muito fashion para me aquecer a caixa-forte. Chegada à redacção não me prontifiquei para tirar o gorro, pelas mais variadas razões, nomeadamente:
Ponto 1. Não se pede a uma senhora para se tirar o chapéu/jorro/lenço/whatever na medida em que são acessórios de moda e não se pede e pronto;
Ponto 2. Está sempre um frio que não se pode cá dentro ao contrário do que seria de esperar. Isto é fresco no verão e gelado no inverno. Simplesmente estúpido.
Como já devem estar a calcular, o que é que me vêem pedir (já eu por acaso tinha tirado o meu belo gorrinho [agora fica bem usar diminutivos, sabe-se lá porquê... crisezinha, ministrozinho, fominha, justiçazinha])? "Olá, querida, bom dia. Olha, cá dentro não podes usar isso ok? Não fica bem..."
E pronto, ódio #2 ao mariquinhas que não é fashionable.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

UooOuuhoOouuUoh!

Vamos lá a ter calminha, pessoas. Em momento algum eu transmiti a informação de que tinha sido convidada a ficar! (isso queria eu!) Portanto pousem a garrafa de champanhe, sim?
Que fique aqui esclarecido que isto foi uma mera conversa, nada de vinculativo! Nem me disseram que havia a possibilidade.

Durante a tarde fiz alguns textos para destaques e a orientadora, ao deixar cair uns CD, soltou um som de ansiedade. Pensámos que ela tinha caído e ficámos todas com o coração nas mãos, a imaginar os perigos que a criança e a mãe podiam estar a correr! Mas felizmente foi só susto!

Ao fim da noite ainda bebi um chá com as primas, adocicado com uma conversa sobre mel e aromas.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Um parágrafo de cada vez

Escrever, rever, reescrever, desfazer e refazer. Tem que ser um parágrafo de cada vez e com uma escolha caprichosa das palavras. E assim fui fazendo ao longo do dia, a ouvir a banda sonora do filme Piano.

Já ao fim da tarde reparei que tinha na minha pasta o mapa de férias, "é para gozarem contigo!" comentaram. E eis que a minha orientadora pergunta, assim como quem não quer a coisa:

- Gostavas de ficar cá?

Ora bem, eu podia ter sido comedida, calma e elegante na resposta. Esqueçam. Em vez disso soltei um som, bem antes de o ter pensado sequer, e que vim a perceber que era a palavra "muito", dita de forma algo entusiasmada.

Obviamente fui logo gozada por uma das colegas, "Ah graxista!", mas a minha orientadora afirmou saber que eu estava a ser honesta!

Muito bem, não fosse o tom acriançado e excitado da minha resposta e eu ficava mesmo feliz por ela ter ficado a saber que quero ficar a trabalhar aqui. Enfim...

Sexiest of them all

Como não tenho postado diariamente acho que tenho de contrariar a minha mania de querer os títulos com os números dos dias úteis de estágio. Por isso, com um pouco de engenho, terei que contornar tal questão e dar títulos menos numéricos. Anyway, tenho uma grande novidade. Estava eu, ontem, muito sossegada a trabalhar quando me chamam na Agenda.

"Queres ir entrevistar os dEUS?", pergunta uma jornalista.

Sim, claro. Quem é que vou acompanhar?
"Ninguém, vais só com o repórter de imagem."
Ah... ok. E agora? Pensei então: o que é que eu sei sobre a banda? Para além de que são isso mesmo, nada. E pelo nome são certamente portugueses. Mas não. Belgas. Ainda assim, google it e a coisa foi-se resolvendo. À hora marcada lá estava eu com o camera. Carreguei o tripé, ouvi o showcase, fui espremida, entalada, empurrada. Finalmente. Duas horas depois do suposto entrevistei um dos três membros originais da banda (mudaram a formação há coisa de 3 anos) e foi tranquilo. Ouvi um belo "portuguese is the sexiest language of them all" e dei por terminada a entrevista porque o cheiro a whisky já me estava a toldar o julgamento.
Foi assim a minha primeira saída. A primeira vez que saí do ocs (neste caso até fui lá ter, mas não interessa), acompanhada de um repórter de imagem, para entrevistar uma banda com pelo menos 50 fãs (sensivelmente os que lá estavam aos gritos).
Hoje recebi a boa nova de que serei eu a fazer a peça. Não sei se o meu texto não será retocado, se a minha edição não será alterada, se a minha voz se vai ouvir. Mas está lá o meu nome. E isso hoje faz valer a semana...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Há qualquer coisa no ar...

Pois é, eu já a pensar que depois de uma sexta-feira negra e de um fim-de-semana colorido não teria nada para contar na segunda...enganei-me!

Depois de almoço, uma colega começa a tossir... "Ai há qualquer coisa que me está a irritar a garganta..." e logo se seguiram concordâncias. NA verdade até eu estava a sentir uma sede excessiva que não sabia explicar. Resultado: evacuação, procura intensiva da fonte de "contaminação" e regresso ao trabalho após conclusão de falta de fonte de contaminação.

AHAHAHAHAH

Enfim, com um bocadinho de sugestão e todas nos vimos aflitas. Acabámos por assumir que era do calor e seguimos em frente.

até amanhã...!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

AH AH AH Parte II

Riso. Do princípio ao fim, intercalado com momentos de paragem cerebral e de concentração no estado (cheio) da minha bexiga.

Bem mas está feito. Não começou muito bem até porque estou enferrujadíssima com cálculos e matemáticas, mas isto inventa-se um bocado e assinala-se uma resposta (provavelmente errada!). Acabou com o Inglês que me dá sempre um gosto especial, principalmente quando é feito através de um gravador do século passado (sendo só uma das maiores empresas informáticas do mundo é realmente irónico).

Éramos cerca de 20 pessoas na sala e, tirando o grupinho do curso, eram basicamente pessoas carrancudas, cansadas, nervosas. Daquelas 20 pessoas hão-de passar poucas que se terão de deparar com uma entrevista de, pelo menos, 2horas.

Se passar logo me preocupo, agora tenho problemas de maior dimensão. E continuamos a rir-nos.

Bom fim-de-semana, pessoas!

Charope azedo.

Sim, as sexta-feiras costumam ser dias de alegria e sei lá mais o quê. Mas a minha não foi, esta não. Apesar de grande parte do dia ter corrido sem sobressaltos, o fim da tarde custou. Obrigado ao papá que mandou mail super-motivador e isto não lhe retira importância alguma.

Não obstante, ao fim da tarde a minha orientadora e a nova colega estiveram a rever os textos que tinha feito e eu juntei-me a elas. E senti-me pequenina, mesquinha até. Erros de palmatória, palavras mal colocadas...etc. E custou. É tão simples quanto isto.
E eu sei que tenho que aceitar críticas (claro!) e ver nisto oportunidades de melhorar. Eu faço isso, aceito tudo com naturalidade e vontade de aprender. Engulo o que for preciso, mordo a língua porque sei que sou "verdinha". Mas não é isso que me faz sentir menos mal comigo própria.

Hoje foi um dia que custou... como engolir charope azedo.

Dia 29

Apercebi-me hoje que isto de colocar os dias aqui em cima não resulta muito bem, porque conto apenas dias úteis o que faz com que no final sinta que não foram bem seis meses de estágio e tal e coiso. Mas como sou um bocado neuróticazinha, agora não me apetece mudar esta rotina de títulos (que sempre foi das coisas que mais me custa escolher), por isso, mal ou bem, assim será.
É com alegria que grito SEXTA-FEIRA!!! Esta foi uma semana terrivelzinha, com as procuras de casa. Primeiro porque fui de Belém até... não sei o nome, mas bem, uns km à frente, de caderno com contactos numa mão, telemóvel na outra, casaco à cintura, e ténis de montanhismo, olhando para os prédios à procura de placas "Aluga-se" ou "Arrenda-se". Zero. Mas...
É com alegria que grito TENHO CASA!!! É verdade, foi desta. Qual não é o meu espanto ao verificar que a resposta estava mesmo na rua do lado (neste caso, na de trás). Um amoroso, pequeno, quentinho, económico (como resultado do 1º adjectivo) t2!!!
Agora sim, posso descansar. Para a semana volto com mais aventuras.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

hip hip hip

Foi um dia normal. Textos, headlines e quê. Nada demais.

Voltámos a ouvir os Abba na BSO do Mamma Mia e apercebi-me que eles até nem são nada repetitivos nos nomes das canções, senão vejamos:

♪ Honey, Honey
♪ Money, Money, Money
♪ Gimme! Gimme! Gimme!
♪ I Do, I Do, I Do, I Do, I Do
♪ On And On And On
♪ Ring Ring

Acho que nem há muito a comentar...

Posto isto, dei conta do rumo que os meus trabalhos vão acabar por tomar: cada vez mais jornalísticos. Ironia do caraças, porque eu era aquela pessoa que sempre rejeitou a perpectiva de vir a ser jornalista. E agora até acreditação(cartãozinho a dizer press) tenho. Mas pronto não ha-de ser nada de grave e confio que haja sempre trabalho publicitário.

Ao fim da tarde fizemos um brainstorming sobre a exclusividade, como tema para a próxima edição da revista de um dos nossos clientes, e depois de jantar tive um gigante ataque de soluços. E posso garantir: não é nada fácil manter uma conversa com soluços regulares, muito menos ao telefone.
Enfim. Sobrevivi e agora vou dormir, até amanhã!